Teu pescoço
Ah, aquilo que me faz sentir a falta do aroma do teu pescoço;
Das vezes que os beijos subiam por ele sem pressa e esforço.
E a brisa que soprava sobre nossos cabelos no escuro sigiloso;
Trás de volta com você a paz que sentíamos neste repouso.
Porque a saudade deixa memórias remoendo no passado;
Como se fosse possível ser o presente e estar ao teu lado.
Então volte para criarmos este momento eterno;
De quando nossos quadris se colavam e não enxergamos o mundo externo.
Sendo quase impossível de frear se nossos lábios se encontram;
Pois todo o resto correspondia ao sentimento com encanto.
Não posso esquecer de como você ficava na ponta dos pés ou de como no meio do caminho os sorrisos apareciam.
Traga de volta essa paixão que em pouco tempo nos esquentou;
Porque a chama ainda está acesa e o frio não nos aguentou;
Agora não posso imaginar como é seu olhar cativante, sem pensar no seu abraçado que queria a todo instante.
Agora não consigo lembrar do inevitável instinto de te por contra a parede em índole, sem divagar sobre o caminho que nossas toques deixavam em descontrole.
Por isto, é breve a hora para minhas mãos encontrarem as tuas e para vivenciarmos os frutos destas saudades puras.
Volte, minha querida, sem demora. Há momento que lhe aguarda e você sabe onde ele mora