Soneto de amor incontrolável
Tu és a flor que brota do abismo,
A luz que brilha em minha escuridão,
A doce heroína que me causa vício,
A paixão que incendeia meu coração.
Tua pele branca como o mármore,
Teus olhos negros como a noite
São a poesia que me faz delirar,
A música que me faz sentir açoite.
Tua beleza me hipnotiza e me enlouquece,
Teu olhar que me acompanha sem cessar,
Teus lábios são o cálice cheio de luz e néctar.
Em teus braços me perco em puro aprazer,
E de teus seios gotejam os vinhos do prazer.
Enlacemos as mãos e vamos, veemente, viver.