Veneração
Ao contemplar a alvura áurea da luz da Lua
Minha alma se enche de um doce encanto
E meu peito se enche de medo e ternura,
Pois a beleza da noite nua é meu casto canto.
Oh, bela Lua! Tu serenamente iluminas
A vasta escuridão da noite com teu fulgor.
Tu brilhas acima dos campos e das colinas,
E despertas em mim um estranho amor.
Em tuas luzes eu vejo e escuto a esperança
De um novo dia que haverá de me libertar
E nos teus seios secretos eu beijo tua bonança,
E sei que um amor cativante e pujante se revelará.
(Assim como o fulgor da Lua em seu esplendor)
Eu te venero, minha amiga e meu abundante amor.