Veneração

Ao contemplar a alvura áurea da luz da Lua

Minha alma se enche de um doce encanto

E meu peito se enche de medo e ternura,

Pois a beleza da noite nua é meu casto canto.

Oh, bela Lua! Tu serenamente iluminas

A vasta escuridão da noite com teu fulgor.

Tu brilhas acima dos campos e das colinas,

E despertas em mim um estranho amor.

Em tuas luzes eu vejo e escuto a esperança

De um novo dia que haverá de me libertar

E nos teus seios secretos eu beijo tua bonança,

E sei que um amor cativante e pujante se revelará.

(Assim como o fulgor da Lua em seu esplendor)

Eu te venero, minha amiga e meu abundante amor.

Gilliard Alves
Enviado por Gilliard Alves em 28/02/2023
Reeditado em 28/02/2023
Código do texto: T7729506
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