DECEPÇÃO
Início de namoro fascinante,
Muitos gestos cativantes.
Ela enfrentou a família
Para viver esse grande amor,
Às escondidas, casou.
Anos depois,
Comeu o pão que o Diabo amassou...
Tudo não passou de encenação,
Vivia presa numa teia de mentiras e traição.
O encanto transformou-se em decepção,
O amor, foi “morrendo” aos poucos,
Como diz o ditado,
Ingratidão tira a afeição.
Depois de muitos anos “vegetando”,
Vivendo numa prisão,
Enfim, conseguiu libertação.
Disse adeus aquela aflição
E teve sossego seu coração.
Zélia Oliveira