RESILIÊNCIA

Suportei a dor de um peito rascado de amor,

amor que surgiu no mistério não desvendado

fui sol em dias nublados em que um abraço,

a calmaria minha alma assustada, no tempo parado.

Fui grito de amor no deserto quente de seu peito vazio,

Busquei água pra saciar minha sede em sua boca seca.

Fui resiliência em meio a tempestade

fui na fé e na verdade, a metade de um todo,

o enredo de uma história não contada

mais que de fato foi verenil num único espaço,

em tempos nublados, ressurgiu a luz

em meu peito enchardo de tristezas profundas,

que marcaram as páginas do meu livro

amores vivos, que o tempo não apaga

apesar do rumo do enredo, a estória sobrevive

sobre o algoz do tempo passado,

que reluz em meio ao deserto de seu peito fechado

Artefisofar
Enviado por Artefisofar em 22/02/2023
Código do texto: T7725245
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