Vicios do amor
Vício do amor
A imaginação que o tempo consome
Na areia do coração está escrito seu nome
Sentimento que vai e volta e nunca some
Acompanha desde a infância o homem
É como um raio que me atinge
Enigma mais difícil da esfinge
Sem ter medo de parecer cringe
Alegria que não disfarça nem se finge
De todos os vícios que nossa alma nutre
E são devorados pelo abutre
Nenhum é maior que o sentimento que suporta
A indiferença do ser amado passando pela nossa porta
Ao ver o amor caminhar em direção do nada
Percebo apenas a vida passar como uma grande escada
De todos os vícios que tornam a vida escassa
O único que tenho é do amor que nunca acaba