Pobre de mim...

Pobre de mim...

Sonhadora que sou

Que me deleitava com as paisagens do infinito

Ao mergulhar na lua te desenhava

Com a mais profunda perfeição.

 

Pobre de mim...

Acreditar que entre as linhas do destino

Era eu o teu segredo de amor

Pois tão intensificado estava

Guardado no meu coração.

 

Pobre de mim...

Que me perdia galgando

Cada espaço reservado a ti

Hoje tão ausente, nem lembra

Que na minha orbita, era tu o eixo principal...

 

Pobre de mim...

Hoje, inerte aos teus olhos

Me imobilizo, a insensibilidade

Que predomina a ti

Quando não consegues absorver

Ou entender, que o amor nunca morre..