Alegria, alegria
No enredado do teu ser após algum tempo
Me achei e me prendi, tinhas os lábios lindos
E sorriso belo, embrenhei-me no deserto
Que havia em ti – eras um anjo de bondade
Onde eu havia estado após noites de fantasia.
Na minha alegria havia serenidade,
Que me oferecera depois da escuridão
Tudo sugeria céu azul cheio de pássaros
Teu cabelo voava ao vento que se aproximava.
Eu vibrava de alegria ao te abraçar, era viver...
Eu te amei incondicionalmente, a revelia,
Corpo no teu e nele as mãos deslizavam,
A febre do amor que não mais ardia a reviver.
Tentei ficar inerte, não consegui, persisti
O corpo pedia movimento, entrei no teu
Ser e me achei teu olhar que forte
Com meu pensamento mexia.
Sonho terminado, o escuro da noite
Não mais existe, acordei em teus braços,
Despertou-me o clarão do novo dia.
Nem tudo posso, mas de ti eu não desfaço.