Quando a Noite Vem

Me sinto indefesa
quando a noite vem
no silêncio absoluto domeu quarto
um rio de amor tem sua correnteza.

Me arrebata e aprisiona
de mim mesma quero figir
da pele que arde, da insensatez
do beijo ensaiado
das mãos tremulas e suadas...

A correnteza toma-me.
Meu corpo adoece, rendido
às águas, meus lábios, meus seios
meu sexo e meus sentidos
tudo
imerso no furor das águas
deste rio que passa pelo meu quarto...
Luciah Lopez
Enviado por Luciah Lopez em 09/12/2007
Reeditado em 15/12/2007
Código do texto: T771647
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