A BOCA
Essa marca na face
Que mendiga beijos
Que adora chocolate
Que as vezes late
Que as vezes fere,
Guardando as vezes
Gritos de amor.
Que confessa segredos
E que as vezes se silencia
Pra na hora certa falar
As vezes banguela
As vezes fraterna
Noutras a machucar
Mas quando em prece
Fala sem falar.
Mentindo pra desculpar
Ou num tom bem lindo
Conjugando o verbo
Amar!
TIÃO NEIVA