Embriagados
Na ponta da língua,
O silêncio
Saliva desejos
No trajeto,
Um novo conto
Tuas coxas não são
Um templo,
E, sim,
Um duelo!
A mente palpita
Tuas redondas ancas
Na ânsia,
Lanço-me no Faro,
Viro laço,
Presa fácil,
Sujeito, predicado!
No fogo, um ganho,
Um abraço
E, em glória,
O presente,
O êxtase de alma
E os beijos
Quentes, salgados
Somos dois embriagados