Embriagados

Na ponta da língua,

O silêncio

Saliva desejos

No trajeto,

Um novo conto

Tuas coxas não são

Um templo,

E, sim,

Um duelo!

A mente palpita

Tuas redondas ancas

Na ânsia,

Lanço-me no Faro,

Viro laço,

Presa fácil,

Sujeito, predicado!

No fogo, um ganho,

Um abraço

E, em glória,

O presente,

O êxtase de alma

E os beijos

Quentes, salgados

Somos dois embriagados

Cícero Bizzuka
Enviado por Cícero Bizzuka em 04/02/2023
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