Pinga
A noite sem você
O dia sem você
O sol quer te ver
E a lua mandou buscar
Um pouco do seu olhar
Que me olha mas não vinga
Uma luz que ali pinga
Mais que claro vaga-lume
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Seu baton me alucina em ensaios que rodam a noite,
e na língua fica colado o beijo do DNA
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Seu baton me alucina nas fogueiras que queimam à noite,
e na língua fica o beijo colado do DNA
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Os seus olhos mais parecem me conter, como contenho eu
suas rugas na testa,
com medo de estar reprovado
entre elas
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Nada me exaspera mais que a vida, sem ter beijado a boca de Madalena.
Madalena que não viu meu sonho à noite, à procura de um espaço em seus olhares desligados por mágoa de amor
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Seu baton me alucina em ensaios que rodaram a noite,
deixando na boca um orgasmo de DNA