Minha sina
Eu já tentei te esquecer
Mas o que eu vou fazer com os vocábulos apaixonados?
As dores uterinas e os arrepios da cabeça aos pés?
As cervejas tomadas em seu pensamento?
Por que todo poeta se entrega de corpo e alma sem olhar pra trás?
Eis a minha sina!
Não deu tempo de sentir os seus beijos
De ter os seus abraços
Sentir o seu cheiro
Sua voz descortinando os meus aflorimentos
O meu sexo que queria anteceder a primavera só para amar
Ao menos uma vez na vida
Sim, eu misturei cerveja com vodka pensando em você
E esqueci o caminho de volta
Ao mesmo tempo digo com tudo o que há de dentro de mim
O quanto estou apaixonada
A mercê dos desejos do meu coração
Um beijo sequer...
Apesar da paixão que eu sinto por você
Dolorida, sofrida e tentadora
Ja havia um caminho que chamava o meu nome
Sim, eu te levaria comigo
Mas tu nao me queres
Entao só me basta caminhar em silencio
Vislumbrando as estrelas que me curam
O sol que aquece
A lua que acalenta e encanta
O coracão não te esquece
E é por isso que escrevo esses versos
Mas de toda forma você não vai se importar
E esse poema sera como uma flor falecida
Morrendo de paixão por ti,
Em todos os instantes que eu respirei perto de ti
Era as palpitações do meu coração dando galopes
Mas do que adianta se eu sinto tudo sozinha?