“Vejo-te reservada em ti, resguardada em teu silêncio.

Meu olhar atônito e inquieto teme desconhecer-te.

Ocultada numa estranha timidez, atrás de uma muralha.

Em teu mundo particular, fechada hermeticamente em si.

Não consigo penetrar em teu mundo, tortura-me tua solidão.

Tua falta de palavras e teu olhar afetivo desafiam minha razão.

Desejando a ti, estando perto de ti e não encontrando o teu ser.

Temendo minha imaginação, não querendo idealizar-te,

Pois te quero real, desejo-te com a franqueza de meu coração”

 

 

Gilberto Brandão Marcon

15/01/1994

(Fragmento Texto: Cumplicidade)

Gilberto Brandão Marcon
Enviado por Gilberto Brandão Marcon em 23/01/2023
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