Ouço o comungar silencioso do amor,

que avança suave e inaudível

em nosso espaço de sentir e ser.

Que toca leve e delicadamente a pele

com o sopro meigo e querido

de uma canção de amor. 

Esse comungar de luz

faz o encantamento do poema

desenha o verso na tarde de sol

guardando o sentimento

no relicário sagrado do coração.