Solitário
Solitario
Quando a gente,
Está solitário,
Tudo que sente,
Parece um calvário.
Uma cruz é arrastada,
Ficando cada vez mais pesada,
É triste o cenário.
Ao redor é multidão.
zomba, quem lhe rodeia.
Não ha compaixão,
Ha, quem chicoteia.
Palavras duras são ditas,
E a cruz mais pesada fica,
Estouram-lhe as veias.
Dentre tantos,
Poucos lhe tem simpatia,
Não reparam os danos,
Não dão fim a tal agonia.
Parece arriscado
Tomar partido,um lado,
Não reagem, tal covardia.
E assim, só sigo,
A ninguém sendo peso,
Simplismente não revido,
Mas sinto me preso.
A solidão acorrentado,
No meio da multidão crucificado,
Sem saber por quais erros.
Erros? Quem não os prática?
Juízes?Há uma multidão.
Se não erras, não crítica.
És santo?Quem te deu tal promoção?
Fico só, carrego meu fardo,
E se meu peito rasgam,
Matem meu coração.
Ladislau Floriano.