DOENTE DE AMOR
Talvez um dia, daqui cinco, dez, ou quinze anos
No meio de um mar ou sobre uma montanha
Onde tem se a impressão que o tempo é uma ilusão,
Eu ouvirei a tua voz; doce som melodioso das campinas.
Observarei o teu sorriso meigo, contemplarei os teus olhos azuis
Duas coisas grandiosas para uma vida tão curta,
Beijarei os teus olhos, tua boca, tuas mãos, e os teus cabelos
Que ante tanta beleza, até a natureza se curva.
Talvez neste momento no céu eu já esteja,
Mas quem sabe antes eu tenha a coragem de dizer
O segredo hoje ocultado que é o nome desta mulher
Que eu amo de loucura.
Mas não consigo me curar desta doença,
E este nome magnífico, que mantenho há tanto tempo
É a razão dos meus tormentos, mas, também de
Uma imensa alegria e de uma vívida esperança.