LUA INDECENTE

LUA INDECENTE

A sua voz calma a segredar

( ao pé do meu ouvido )

( O Por do Sol )despedia-se

enquanto a ventania era sorriso,

Anunciou a rádio do Cais Que a chuva,

estava vindo.

Caminhávamos a tarde em pleno sereno.

O canto das gaivotas, era o canto a se recolher, em Ninhos

Mais, o frescor também já

não era o mesmo, ao mudar o tempo!

Morna-se a água do Imenso Mar, a confundir a brisa da maresia!

O cheiro a exalar no Cais inteiro.

Quem disse que entre nós mudamos o sentimento?!

Não, não!

Tudo, tudo continuou romântico,

As nuvens daquela praia deixaram o Mar azul-ao tom-cinza.

O Arco-íris se apagava no céu, os pingos da chuva caíram.

Recolhemos-nos no barco

"Num" momento expressivo

A fome na maçã 🍎 o beijo, o transbordar do vinho no cálice.

Era amor efervescente!

Na marolada nossa praia, com a minguada lua indecente!

Lei 9.610/98

Autora (Mara Regina Ferreira)

(Causa e efeito)

Poesia: Lua Indecente

08/04/2022

Hás: 11:08

País Brasil RJ

Causaeefeito
Enviado por Causaeefeito em 15/01/2023
Reeditado em 21/01/2023
Código do texto: T7695732
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