Era uma vez um casal...
Era uma vez um casal,
Que, entre tantos e tal,
Vivia pleno e enamorado.
Fazia um amor alienado,
Pois só se ouvia os gritos
De uma lascívia no infinito.
Um prazer mundano?
Sim! Por vezes, insano.
Nunca tinham hora.
Tinham apenas o agora.
E assim não se importando,
De que modo e quando.
Tanto calor, tantos motivos?
Não, simplesmente vivos.
Donos de todos os instantes?
Não, apenas doces amantes.
Um amor de tal maneira!
Que parecia para a vida inteira.
Mas, como tudo que passa,
Eis que se descortinou a fumaça.
Findando uma história de emoção.
Dois? Agora, nem mais um, eles são.
E ninguém conseguia compreender,
Que mesmo da noite ao amanhecer
Esse amor valente e destemido,
Poderia ter um fim tão sofrido.
E foi assim que aconteceu.
A grande chama se arrefeceu.
Vieram tempos de agonia,
Que nenhum jamais sonharia.
Mas não! Eis-me aqui, amor meu:
Tudo que tiveste, sempre foi teu
Era a redescoberta entre prantos,
De um amor que se amava tanto.
Momentos de uma história sutil?
Amor de amores que jamais se viu!
Eis uma bela história e tudo diz:
Que a vida sempre volta a ser feliz!