Margarida Viva!
Sinto suas sofridas lágrimas
Vejo-as num riacho de mágoas
Dentro da sua face enrugada
Na estampada raiva na cara
Enxugo-as depois de virar um rio
Num desaguar da beira mar
Soluçando como fêmea no cio
O sorriso volta a tempo de amar
De uma linda mulher frágil
Surgiu um alento da tarde
Todo silêncio fez seu alarde
Com seu amor, amar foi fácil
Enxugaram-se os prantos
No chacoalhar de uma vida
Brotando do jardim dos encantos
A mais nova das Margaridas!
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