Margarida Viva!

 

Sinto suas sofridas lágrimas

Vejo-as num riacho de mágoas

Dentro da sua face enrugada

Na estampada raiva na cara

 

Enxugo-as depois de virar um rio

Num desaguar da beira mar

Soluçando como fêmea no cio

O sorriso volta a tempo de amar

 

De uma linda mulher frágil

Surgiu um alento da tarde

Todo silêncio fez seu alarde

Com seu amor, amar foi fácil

 

Enxugaram-se os prantos

No chacoalhar de uma vida

Brotando do jardim dos encantos

A mais nova das Margaridas!

 

Imagem do Google

Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 11/01/2023
Reeditado em 11/01/2023
Código do texto: T7691895
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