A DISTÂNCIA

A DISTÂNCIA

Quanto, a essa distância!

A "ascender" centelhas

que viram brasas,

desatino em desejos,

que os meus lábios necessitam percorrer suavemente na sua boca

como fonte da minha sede!

Os meus olhos em sonhos tão bonitos,

sentem saudade da visão atrevida da sua Íris,

os seus ouvidos, perdidos no som,

como se música fosse o meu gemido.

Mais, a distância dolorosa se torna os meus devaneios,

que são anseios a tocar-te no físico

e embeber-te como água a saciar a minha sede!

E no cansaço, elevar os meus seios no seu tórax

virando cinzas no seu "Rio"

a levar-me nas encostas saciadas das aflições de tais desejos,

que adormecem nos seus braços!

Lei n° 9.610/98

Autora(Mara Regina Ferreira)

(Causa e efeito)

Poesia: A distância

Data: 09/11/2022

Hás:11:24

País Brasil RJ

Causaeefeito
Enviado por Causaeefeito em 10/01/2023
Reeditado em 15/01/2023
Código do texto: T7691391
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