Doçura de amar
Pela rua andando a esmo,
Nem sei para onde vou,
Perdida em meu devaneio,
Até esqueço quem sou.
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Tantas perdas nessa vida,
Que já não sei mais chorar,
Porém jamais me esqueço,
A doçura que era amar.
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Aquele que eu amei tanto,
Que me cobriu de carinho,
Viveu para me encantar,
Mas um dia de repente.
Vi o meu mundo desabar.
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Agora eu vivo sozinha,
Mas não choro a solidão,
Pois o muito que vivemos,
Preenche todo o espaço,
Que tenho no coração.
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Relembrando nosso amor,
Vou seguindo meu caminho,
Mas tenho tantas lembranças,
Que não me sinto sozinha.
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Ignez Freitas!