MEUS CAMINHOS

Nos caminhos, por onde eu sigo,

Não vejo perigo, apesar dos espinhos;

A minha estrada é o verso,

E, nele, estou imerso em todo caminho.

Nos caminhos, por onde eu corro,

Às vezes, eu morro... Depois, ressuscito;

A minha estrada é florida,

E, retorno à vida porque acredito.

Acredito que as pedras, se bem lapidadas,

Tornam-se escadas chapiscadas de ouro;

A minha estrada é a poesia,

É a minha alegria em tempos vindouros.

Esperançoso viajante, por dias melhores,

Visito os arredores, e vou longe onde há coração;

Não raras vezes, a lágrima cai no para-brisa da vista,

Mas, atento a pista, vou cumprindo a missão.

E, assim, sigo na estrada,

Às vezes, asfaltada, e noutras…De chão;

A minha estrada é assim,

Feitas por mim e por meu coração.

Não escolhi trajeto, muito menos destino,

E, ainda menino escrevia os versos meus;

Ah! Escrever é algo tão bom,

Escrever é um dom enviado por Deus.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 04/01/2023
Código do texto: T7686846
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