Tua melodia me faz bem.
Enfeitiça a alma, encanta.
E me faz sentir ímpetos de dançar,
de rodar no salão em teus braços
como uma dançarina
que sabe o que faz e para onde vai.
Eu queria ter pés de balé ou de valsa,
mas só tenho asas que me permitem voar e planar.
Quisera dançar com as palavras como tu.
Dançar contigo no céu de nós dois.
E nós somos...
Pássaros que dançam em seus voos de luz,
de amor e acasalamento.
Fizemos nosso ninho nas estrelas
e podemos viver o amor no céu ou na terra.
Somos imortais por nosso amor que jamais vai morrer.
Vive em nós e nos mantém vivos.
Esse amor latente, indescritível e extraordinário
é o que nos dá forças para enfrentar
todas as tempestades e adversidades
que possam vir sobre nós...
Por isso, preciso lhe reiterar meu amor,
amor puro, sem mácula, sem medos.
Amor de eternidade que já nasceu
engendrado em nossas almas
e, talvez, levou esse tempo
para que se solidificassem nossos seres como um só
para que eu tivesse tempo de crescer e amadurecer,
de aprender que podia amar sem medo,
e que posso decidir o meu destino,
meus caminhos, minhas palavras
e que sou dona também de minha poesia
e que posso amar por meio dela
como nunca alguém amou...