ESTRELA DE DAVID

Quantos segredos trazes,

Que não se possa ser desvelado,

Nem que eu, aqui, por ti, desejasse,

Ter um minuto apenas,

E somente para mim!

É o indecifrável, sentir e não viver,

Andar sob a luz de seus contextos,

Sabendo que não hei de merecer,

O tanto que vi, e mesmo assim, te lembrei.

Amar desbragadamente,

Com um certo decoro,

É revelar-me inteiramente,

Como a alguém que quer enxergar-te,

Nem que fosse superficialmente.

Linda, do jeito que fascina!

A liberdade com que tens dado,

Cubra o teu futuro sem medo algum,

Ah, Estrela de David dos sonhos,

A mulher da criação e dos meus pecados!

Se me olhares além das máscaras,

Verás muito mais do que um rosto e,

E das marcas de um inevitável passado,

Concedendo o reencontro do infinito,

Com teu corpo a-abrigo.

Não me julgarás pelo que sou,

Salvaguarda-te-ei de todos os perigos,

Vendarei meus olhos, seja como for,

Para compreender a tua essência,

E preservar as veracidades ,

De tuas místicas atemporais.

Poema n.2.931/ n.76 de 2022.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 28/12/2022
Código do texto: T7681383
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