E tanto vivi nesta faina de pensar a palavra,

de riscar o verso enquanto escorre a areia

na ampulheta do tempo.

 

Escolher um verso e nele caminhar,

desenhar a linha do tempo

e nela me encontrar

que faz o marco que preenche o coração,

que me empraza a vida

e faz uma tatuagem

no meu calendário de hoje.

 

São marcos que revivo,

marcos que me chama

a abandonar meu egoísmo

e me entregar ao seu beijo de luz

e em seus braços feitos de pura paixão e amor.