Brasas de amor

Na imensidão da escuridão, tu surges com um brilho que ofusca os olhos.

Tua beleza me emociona, teu sorriso me liberta.

Como uma fênix, ressurjo das cinzas.

Teus cabelos cacheados me entrelaçam, como raízes de cipó.

Como as raízes da árvore, me nutre, traz vida.

Me questiono, se vossa aparição é uma miragem ou apenas fruto de minha imaginação?

Contudo, imerso nessa hipnose do amor, rendo-me a ti.

De fato, tu não me salvarás das trevas, mas me dá folego para persistir.

No fim, as brasas que ardem, chamam-se amor.