ESCOLHA

Me revesti por inteiro de

todo o desejo, ser eu de novo

e conviver comigo mesmo.

Tanto faz se ficar feliz,

ou se me desinteressar com

aquilo que escolhi, o essencial,

foi que o meu eu, quis assim.

Não tem importância se entre o

bem e o mal existir alguns monólogos,

no final, e se estiver errado, sou eu

aquele que será condenado.

Como se nota, os desencontros

estarão presentes, e daí o eterno

confronto entre a virtude e o nocivo,

pela disputa da justa razão.

Creio que não poderia haver

melhor escolha, de súbito terei

que andar com as próprias pernas,

a princípio, amparado por minha inclinação.

Por derradeiro, vou devolver à quem

de direito, tudo o que me foi emprestado,

e na vivência comigo mesmo,

aprender a respirar outra vez.

Wil
Enviado por Wil em 06/12/2007
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