Eu, também, me encontro dentro de mim

nas horas insólitas e vazias

onde o sonho adormece, mas não fenece.

 

E não vejo se fazer a hora santa...

Onde o fruto maduro é saboreado,

por mãos de colheita nas plantações...

 

Percorro a árvore em sua casca acastanhada

e me deleito com a melodia que exala

de cheiro amadeirado de seu carvalho...

 

Toco sua força, o cerne de sua existência

a mão em sua textura firme e forte

que se eleva à névoa que o abraça

permitindo ver o cimo de sua copa

e sentir a magnitude de sua experiência,

a força e o esplendor de sua seiva 

que jorra felicidades em meus pra dentro.