ENCONTRO COM O AMOR
O amor...?
Encontrei-o na esquina,
Estampado no sorriso da menina,
Que ao ver-me, estendeu as mãos,
Cantou uma alegre canção.
Encontrei-o no olhar da anciã,
Vagando pela manhã...
De um universo tão seu,
Acreditando que apesar dos absurdos,
Nem tudo se perdeu.
Encontrei-o na extensão do mar,
Que acariciava os areais,
No vento que ficava a assoviar,
Nas orelhas dos coqueirais.
Encontrei-o na lucidez da loucura,
Na eternidade do minuto,
No afago da ternura,
Na dor sob o viaduto.
Encontrei-o na ausência de cor,
De classe, de idade de sexo,
No nascer do sol – no pôr,
No côncavo – no convexo,
Despido de paradigmas e de qualquer nexo.
Encontrei-o nos versos de um aprendiz,
Que poetiza a essência da vida,
No meu coração, que lhe diz;
Eu te amo minha querida.
O amor...?
Encontrei-o na esquina,
Estampado no sorriso da menina,
Que ao ver-me, estendeu as mãos,
Cantou uma alegre canção.
Encontrei-o no olhar da anciã,
Vagando pela manhã...
De um universo tão seu,
Acreditando que apesar dos absurdos,
Nem tudo se perdeu.
Encontrei-o na extensão do mar,
Que acariciava os areais,
No vento que ficava a assoviar,
Nas orelhas dos coqueirais.
Encontrei-o na lucidez da loucura,
Na eternidade do minuto,
No afago da ternura,
Na dor sob o viaduto.
Encontrei-o na ausência de cor,
De classe, de idade de sexo,
No nascer do sol – no pôr,
No côncavo – no convexo,
Despido de paradigmas e de qualquer nexo.
Encontrei-o nos versos de um aprendiz,
Que poetiza a essência da vida,
No meu coração, que lhe diz;
Eu te amo minha querida.