A voz, calada, se acolhe em si mesma.

É tempo de ilhas ciclônicas dentro do peito.

Em meio aos ventos o silêncio,

mas não a mudez eterna e cáustica.

É que preciso desse tempo de passos curtos,

de paradas ao largo do caminho.

Já morri tantas vezes.

Pra que a pressa em comer

o tempo que ainda me resta?

Vivo o instante.

Um segundo - entorpecido

de ganas de viver e profundas aspirações...

Silêncio, silêncio...