A Vida
A Vida
...E assim tudo acontece do nada,
O amor invade casa...
Lá esta você de portas fechadas,
Coração todo machucado
Com lagrimas secas já choradas
Sem vontade de viver nem brilho no olhar
Alias brilho só quando os olhos enchem de lagrimas
...E assim tudo acontece do nada,
O amor invade casa...
Ele não ver porta fechada
Nem precisa de chave
Se precisar arromba
Sem palavras o amor apronta
Sutilmente numa piscada
De olhares cruzados
Nos cabelos um afago
Aquele perfume no ar
Teu cheiro...
A cútis suave ao encostar
As vezes gelada suada
Quando na timidez nervosa estar
...E assim tudo acontece do nada,
O amor invade casa...
Transforma o coração gélido em brasa
Quando por capricho eles se olham
Nem se tocam sequer se falam
Apenas não se gostam
Seus santos não batem
Um ao outro tudo incomodam
A voz, a roupa, o cheiro, a ausência
E tudo ao respeito ate mesmo o silencio
Então discutem, brigam se tocam
O furor da raiva já era amor que se ocultava
Um toque, um olhar, um beijo...
E o que fazia tudo ficar fora do lugar
Era apenas amor puro e súbito amor
Como agua que brota das pedras
Essa perola se forma em conchas separadas
Em seres distintos diferentes nas suas vontades apenas um capricho da vida
Que sentencia solidão de ambos a se morte por afogamento nas lagrimas já choradas pela vontade de um dia não mais se sentirem só nesse universo,
Tendo apenas o desejo de ser o brilho nos olhos de alguém quando eternamente morarem em seus lábios em beijos regados com eu te amo.
...E assim tudo acontece do nada,
O amor invade casa...
Ricardo Do Lago Matos