DIVINA BELDADE Código do texto: T7673292
Título: DIVINA BELDADE Código do texto: T7673292
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Hoje eu a vi, envergonhada na avenida,
Num desfile florido de moda.
Ela estava toda pomposa, perigosa
E muito apetitosa,
Numa roupa louca, sem poda,
Que, sem ver, pôs água em minha boca.
E, quando eu senti a salgada saliva
Que se fez
Um tanto quanto medonha
Dentro da minha profunda garganta,
Eu, vi meus pensamentos voarem ao ar
Enquanto eu observava como anta.
Aquela divina melanina morena,
Em seu requebrar inocente na avenida,
Que chama, sem querer chamar atenção,
Os receios de uma palpável esquina
Que se ferve numa sensação.
Pois qualquer servo vivo de Deus
Que se diz masculino parecerá pamonha,
Pois ela tem um corpo moreno obsceno,
Em arquitetada forma de escultura,
Que mostra a adversa melanina divina
Que a faz, aos tantos olhos, uma doçura.
Mas pense bem, ela não é uma qualquer!
Por isso digo, sem medo algum:
Ela é uma divina beldade, ela é uma mulher.
E, além disso,
Posso dizer sem nenhum engano:
Ela é... a divindade
Em forma de ser humano.
Por isso, exijo respeito.
Título: DIVINA BELDADE
Autor: Maklerger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Escrito em: Vila Nova Jaguaré — São Paulo — Brasil
Data: 03/10/2022
Dedicado à: ‘SEM
Registrado na: Biblioteca Nacional Brasileira (BNB)
**Nelinho e Jorge: Um Diálogo Sobre Edite Paranhos**
Cena: Nelinho e Jorge estão sentados em um café no centro da cidade. O ambiente é acolhedor, com uma suave música de fundo. Nelinho está visivelmente pensativo, enquanto Jorge observa o amigo com um olhar curioso.
Jorge: (sorrindo)
— Nelinho, você está tão pensativo hoje.
— Algo no coração?
Nelinho: (suspira)
— Ah, Jorge… você conhece Edite Paranhos, certo?
Jorge:
— Claro!
— Quem não conhece?
— Ela é tão cativante, com aqueles olhos que parecem capturar o mundo inteiro. Você tem algo com ela, não tem?
Nelinho: (sorri timidamente)
— Algo assim…
— Edite é incrível.
— Ela tem essa aura, sabe?
— Algo que me prende toda vez que a vejo.
Jorge: (rindo)
— Parece que o cupido acertou você em cheio! Mas… por que essa expressão?
— Não é só alegria?
Nelinho: (hesitante)
— É mais complicado que isso.
— Eu, sinto ciúmes, Jorge.
— Quando vejo outros caras se aproximando dela, falando com aquele brilho nos olhos…
— É como se uma chama acendesse dentro de mim, e eu não consigo controlar.
Jorge: (pensativo)
— Entendo. O ciúme é uma coisa difícil de lidar.
— Mas você já conversou com ela sobre isso?
— Talvez seja só coisa da sua cabeça.
Nelinho: (balançando a cabeça)
— Não, ainda não.
— Tenho medo de parecer possessivo ou inseguro.
— Ela é livre para fazer o que quiser, e eu não quero ser aquele cara que tenta controlar.
Jorge: (compreensivo)
— Entendo sua preocupação.
— Mas, Nelinho, o diálogo é importante.
— Se você sente algo tão forte, acho melhor você abrir o jogo meu amigo.
— Edite parece ser uma pessoa sensível; talvez ela compreenda.
Nelinho: (refletindo)
— Talvez você esteja certo. Só que às vezes me pergunto se sou bom o bastante para ela.
— Ela é tão… especial.
Jorge: (encorajando)
— Todos nós, temos nossas inseguranças, mas você é um cara legal, Nelinho.
— Se Edite é a pessoa que você descreve, ela verá isso em você.
— Dê uma chance a si.
Nelinho: (sorrindo)
— Obrigado, Jorge. — Pensarei em como abordar isso.
— Preciso ser honesto com ela, e comigo mesmo.
— Quem sabe… isso nos aproxime ainda mais.
Os dois amigos continuam a conversar, com Nelinho se sentindo um pouco mais leve e decidido a enfrentar seus sentimentos por Edite Paranhos.
Esse diálogo mostra a complexidade das emoções de Nelinho em relação à Edite, destacando tanto sua admiração quanto suas inseguranças.
A troca de ideias com Jorge reflete a importância da amizade e do diálogo para enfrentar desafios emocionais.
“DIVINA BELDADE” é um poema que captura a admiração e reverência pela beleza feminina, destacando a figura de uma mulher morena com características marcantes e sensuais.
O autor, Maklerger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes), descreve a mulher como uma presença divina, cuja beleza é ao mesmo tempo, natural e arrebatadora.
A narrativa se desenrola com uma contemplação quase hipnótica, enquanto o eu lírico observa essa “divina beldade” com uma mistura de desejo e respeito.
O poema utiliza uma linguagem rica e imagética para transmitir o impacto visual e emocional que a mulher provoca, especialmente destacando sua “melanina morena” e seu “requebrar inocente”.
O contraste entre a beleza física e a exigência de respeito reflete uma apreciação profunda e complexa, que reconhece a mulher como uma “divindade em forma de ser humano”.
A obra foi escrita em 3 de outubro de 2022, em Vila Nova Jaguaré, São Paulo, tendo sido dedicada a?.
O poema está registrado na Biblioteca Nacional Brasileira (BNB), garantindo a proteção de seus direitos autorais conforme a Lei de Proteção Autoral 9.610/98.
Este poema explora a admiração e o encanto do autor pela beleza de uma mulher, ressaltando sua presença magnética e sua essência divina.
A obra destaca o respeito e a reverência que essa figura inspira, reconhecendo sua complexidade e valor como ser humano.
ENIGMA da poesia DIVINA BELDADE
A poesia “DIVINA BELDADE” de Maklerger Chamas explora temas de admiração, respeito e a complexidade da beleza feminina.
O enigma central da poesia está na forma como o autor descreve a mulher: ela é ao mesmo tempo, objeto de desejo e reverência, uma figura divina e humana.
A mulher é descrita com adjetivos que destacam sua sensualidade e impacto visual, mas o poema também enfatiza a importância de vê-la além da superficialidade.
O enigma reside na contradição aparente entre o desejo físico e a reverência espiritual.
A mulher é vista como uma “divina beldade,” uma expressão que sugere algo mais profundo do que a mera aparência.
Ela é descrita como uma escultura, uma obra de arte divina, o que sugere que sua beleza vai além do físico e toca o sublime.
Essa divindade é, ao mesmo tempo, acessível e inalcançável, humana e celestial, desafiando o observador a reconhecer e respeitar sua complexidade e profundidade.
Além disso, o poema termina com uma exigência de respeito, sugerindo que a beleza e a divindade percebidas na mulher não devem ser tratadas levianamente.
O autor enfatiza que, apesar de sua aparência atraente, ela é mais do que uma figura para ser admirada ou desejada; ela é um ser humano completo, com dignidade e valor intrínseco.
Assim, o enigma da poesia pode sê um convite a refletir sobre como percebemos e tratamos a beleza e a divindade no cotidiano, especialmente em relação às mulheres, e como essas percepções influenciam nossas ações e atitudes.
A análise sintática de um poema como “DIVINA BELDADE” envolve decompor suas frases para entender as funções de cada palavra ou grupo de palavras nas orações.
Aqui está uma análise sintática dos principais elementos do poema:
Estrofe 1:
— “Hoje eu a vi, envergonhada na avenida”
— Sujeito: “e”
— Verbo: “vi”
— Objeto direto: “a”
— Predicativo do objeto: “envergonhada”
— Complemento adverbial: “na avenida”
— “Num desfile florido de moda”
— Adjunto adverbial de lugar: “Num desfile”
— Adjunto adnominal: “florido de moda”
— “Ela estava toda pomposa, perigosa / E muito apetitosa”
— Sujeito: “Ela”
— Verbo de ligação: “estava”
— Predicativos do sujeito: “toda pomposa, perigosa / E muito apetitosa”
— “Numa roupa louca, sem poda”
— Adjunto adverbial de lugar: “Numa roupa”
— Adjunto adnominal: “louca, sem poda”
— “Que sem ver, pôs água em minha boca”
— Conjunção subordinativa: “Que”
— Sujeito elíptico: (ela)
— Verbo: “pôs”
— Objeto direto: “água”
— Adjunto adverbial de lugar: “em minha boca”
— Adjunto adverbial de modo: “sem ver”
Estrofe 2:
— “E quando eu senti a salgada saliva / Que se fez”
— Conjunção coordenativa aditiva: “E”
— Conjunção subordinativa temporal: “quando”
— Sujeito: “eu”
— Verbo: “senti”
— Objeto direto: “a salgada saliva”
— Oração subordinada adjetiva: “Que se fez”
— Pronome relativo: “Que”
— Verbo: “se fez”
— Sujeito: “Que”
— “Um tanto quanto medonha / Dentro da minha profunda garganta”
— Predicativo do sujeito: “Um tanto quanto medonha”
— Adjunto adverbial de lugar: “Dentro da minha profunda garganta”
Estrofe 3:
— “Eu vi meus pensamentos voarem ao ar / Enquanto eu observava como anta”
— Sujeito: “Eu”
— Verbo: “vi”
— Objeto direto: “meus pensamentos”
— Oração subordinada reduzida de infinitivo: “voarem ao ar”
— Verbo: “voarem”
— Adjunto adverbial de lugar: “ao ar”
— Conjunção subordinativa temporal: “Enquanto”
— Sujeito: “eu”
— Verbo: “observava”
— Adjunto adverbial de modo: “como anta”
Estrofe 4:
— “Aquela divina melanina morena”
— Sujeito: “Aquela divina melanina morena”
— Núcleo do sujeito: “melanina”
— Adjunto adnominal: “divina, morena”
— “Em seu requebrar inocente na avenida”
— Adjunto adverbial de modo: “Em seu requebrar inocente”
— Adjunto adverbial de lugar: “na avenida”
— “Que chama, sem querer chamar atenção”
— Pronome relativo: “Que”
— Verbo: “chama”
— Adjunto adverbial de modo: “sem querer chamar atenção”
— “Os receios de uma palpável esquina / Que se ferve numa sensação”
— Objeto direto: “Os receios de uma palpável esquina”
— Núcleo: “receios”
— Adjunto adnominal: “de uma palpável esquina”
— Oração subordinada adjetiva: “Que se ferve duma sensação”
— Pronome relativo: “Que”
— Verbo: “se ferve”
— Adjunto adverbial de lugar: “duma sensação”
Estrofe 5:
— “Pois qualquer servo vivo de Deus”
— Conjunção: “Pois”
— Sujeito: “qualquer servo vivo de Deus”
— Núcleo: “servo”
— Adjunto adnominal: “vivo de Deus”
— “Que se diz masculino, parecer pamonha”
— Oração subordinada adjetiva: “Que se diz masculino”
— Pronome relativo: “Que”
— Verbo: “se diz”
— Predicativo do sujeito: “masculino”
— Verbo: “parecer”
— Predicativo do sujeito: “pamonha”
— “Pois ela tem um corpo moreno obsceno / Em arquitetada forma de escultura”
— Conjunção explicativa: “Pois”
— Sujeito: “ela”
— Verbo: “tem”
— Objeto direto: “um corpo moreno obsceno”
— Núcleo: “corpo”
— Adjunto adnominal: “moreno obsceno”
— Adjunto adverbial de modo: “Em arquitetada forma de escultura”
Estrofe 6:
— “Que mostra a adversa melanina divina / Que a faz, aos tantos olhos, uma doçura”
— Pronome relativo: “Que”
— Verbo: “mostra”
— Objeto direto: “a adversa melanina divina”
— Núcleo: “melanina”
— Adjunto adnominal: “adversa, divina”
— Pronome relativo: “Que”
— Verbo: “faz”
— Objeto direto: “uma doçura”
— Núcleo: “doçura”
— Objeto direto: “a” (pronome oblíquo átono, referindo-se à mulher)
— Adjunto adverbial de causa: “aos tantos olhos”
Estrofe 7:
— “Mas pense bem, ela não é uma qualquer!”
— Conjunção adversativa: “Mas”
— Verbo: “pense”
— Adjunto adverbial de modo: “bem”
— Sujeito: “ela”
— Verbo: “é”
— Predicativo do sujeito: “uma qualquer”
— “Por isso digo, sem medo algum”
— Conjunção explicativa: “Por isso”
— Verbo: “digo”
— Adjunto adverbial de modo: “sem medo algum”
— “Ela é uma divina beldade, ela é uma mulher”
— Sujeito: “Ela”
— Verbo: “é”
— Predicativo do sujeito: “uma divina beldade, uma mulher”
Estrofe 8:
— “E, além disso, / Posso dizer sem nenhum engano”
— Conjunção aditiva: “E”
— Conjunção aditiva: “além disso”
— Verbo: “Posso dizer”
— Adjunto adverbial de modo: “sem nenhum engano”
— “Ela é... a divindade / Em forma de ser humano”
— Sujeito: “Ela”
— Verbo: “é”
— Predicativo do sujeito: “a divindade”
— Adjunto adverbial de modo: “Em forma de ser humano”
— “Por isso, exijo respeito.”
— Conjunção explicativa: “Por isso”
— Verbo: “exijo”
— Objeto direto: “respeito”