Dos amores plantônicos
Quantos amores ficaram perdidos!?
Entre tantos labirintos de desilusões
Quantas vidas se foram na ventania!?
Dos amores plantônicos sem razões!
E desde quando que amar é ser feliz?
E pode ser considerado ser felicidade?
E quantas quimeras perdidas que há?
E onde encontrar a luz do sentimento?
Que tanto dignifica como destrói o ser
Que vives a cambalear em fatais dores
Num coração perdido em febril paixão
Assim são os deuses do Olimpo, cruéis.
Como pode alguém ficar sem o seu amor?
Como pode viver sem o ser que ama tanto?
Pois a plenitude do espírito é tão perfeita!
Mas o sentimento, o desejo é muito carnal.