Dos amores plantônicos

Quantos amores ficaram perdidos!?

Entre tantos labirintos de desilusões

Quantas vidas se foram na ventania!?

Dos amores plantônicos sem razões!

E desde quando que amar é ser feliz?

E pode ser considerado ser felicidade?

E quantas quimeras perdidas que há?

E onde encontrar a luz do sentimento?

Que tanto dignifica como destrói o ser

Que vives a cambalear em fatais dores

Num coração perdido em febril paixão

Assim são os deuses do Olimpo, cruéis.

Como pode alguém ficar sem o seu amor?

Como pode viver sem o ser que ama tanto?

Pois a plenitude do espírito é tão perfeita!

Mas o sentimento, o desejo é muito carnal.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 15/12/2022
Código do texto: T7672374
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