Fim da tarde
Um poeta, um menino,
Que sob o céu espera,
Com o coração inquieto,
E o sol a pino.
Ele tem sede de amar,
E na janela, vive a espera,
Caindo de amor,
Ao fim da tarde, quimera.
Seus olhos não se fecham,
A sua porta também não,
Na lua a esperança, seu olhar,
As estrelas alcançam.
Assim sua vida segue,
O tempo passa, e nada acontece,
A única certeza, suas lágrimas,
Ao fim da tarde a terra umedece.