MURO DA INTIMIDADE
Alegrei-me de passear no teu sorriso,
Na beleza dos teus lábios,
Brincar com a covinha do seu rosto.
Deixar a chuva encharcar sua roupa.
Pincelar o céu com as cores de outros.
Ares!
Tudo parecendo um paraíso em mar.
Aberto,
As nuvens se movendo em círculos.
Grãos...
O tocar das águas assusta os.
Cardumes,
Enfurecidas, as garças mergulham.
Mais fundo, sem apanharem os peixes.
Serena, toda molhada, deixou cair a sua toalha!
No momento de eterna distração.
Juntamos os pensamentos,
Não adianta tocar as mãos se o
Coração está correndo atrás dos.
Ventos.
O acelerar por dentro é mais forte.
Domina todo o corpo.
Não sabe como tudo começou,
Se esse amor despertou há muito tempo,
Foi por destino ou sorte!
Trêmulos, os pés ficaram suspensos.
E a cintura continua dançante,
Os olhos percorrem lentos como se.
Fossem uma mira de longa distância,
O muro da intimidade rompeu nosso.
Silêncio,
Quando há amor verdadeiro.
Não preciso correr atrás dos ventos!