MURO DA INTIMIDADE

 

Alegrei-me de passear no teu sorriso,

Na beleza dos teus lábios,

Brincar com a covinha do seu rosto.

Deixar a chuva encharcar sua roupa.

Pincelar o céu com as cores de outros.

Ares!

Tudo parecendo um paraíso em mar.

Aberto,

As nuvens se movendo em círculos.

Grãos...

 

O tocar das águas assusta os.

Cardumes,

Enfurecidas, as garças mergulham.

Mais fundo, sem apanharem os peixes.

Serena, toda molhada, deixou cair a sua toalha!

 

No momento de eterna distração.

Juntamos os pensamentos,

Não adianta tocar as mãos se o

Coração está correndo atrás dos.

Ventos.

 

O acelerar por dentro é mais forte.

Domina todo o corpo.

Não sabe como tudo começou,

Se esse amor despertou há muito tempo,

Foi por destino ou sorte!

 

Trêmulos, os pés ficaram suspensos.

E a cintura continua dançante,

Os olhos percorrem lentos como se.

Fossem uma mira de longa distância,

O muro da intimidade rompeu nosso.

Silêncio,

Quando há amor verdadeiro.

Não preciso correr atrás dos ventos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 07/12/2022
Reeditado em 28/08/2024
Código do texto: T7666972
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