Olhos Raros
Olhar castanho que me comove
Será que existe de verdade?
Ou insiste em me olhar
Para que eu aos poucos te prove?
Quero ser a lágrima contida
Da alegria que te fascinará.
Quero ser a vermelhidão das bochechas
De tua pele linda, que sempre encantará.
Seja a escultura da minha vida
Não finja, não parta
Escreva sobre a dor e alegria
Desta vida torta e inexata
Haja o que houver, eu quero seguir
A luz que teus olhos produzem
E incontestavelmente eu vou andar
Sentir e morar nesses olhos raros
Que me descobrem e insisto em gostar.
Linda garota dos olhos raros,
Nunca deixe de me olhar.