De vez em quando

De vez em quando ficamos perdidos

Como se não soubessemos o que fazer da vida

E nos invade um sentimento indefinível

Pode se que seja a saudade, ou a dor

Que vai nos deixando tristes

Sem que pudessemos esboçar qualquer reação

Pode ser a saudade que nos entristece

Essa sensação do vazio que há nela

E que nem pede licença pra entrar

Pode ser saudade de um lugar, de uma pessoa

Aquela vontade desesperada

Que da vontade de gritar

De vez em quando nos fazemos de fortes

É como se a dor não existisse

E fingimos pro coração

Mas ele não é bobo

Sente o perfume pelo ar

Pois é as nas loucuras da paixão

Pode ser que convivamos com a dor e a saudade

Se tivermos o olhar distraído

Pras coisas do amor e da emoção

Tanto a saudade quanto a dor

Quando cismam em maltratar

Nos desesperam de aflição