BEBIDA DOS AMANTES

Despojada sois no instante,

Num encontro indefinido de corpos,

Que me deixou sozinho,

Com o riso em si,

E tal verdade que morava,

Inteiramente viva em ti.

E só mais uma vez, tentei sentir,

Dias depois, me perturbou,

A voz suave que vinha pra mim,

Como se o tempo tivesse mudado,

Mais ao acordar, vi-me tão transmutado.

Era outra época que,

Minha visão profética,

Passou distante, porém, te enxergou,

E tudo o que eu sempre quis,

Desejou com força, que fosse real.

Outrora até me sabotei,

Pra não lembrar, pra te esquecer!

Ainda penso que não sou normal,

E como um poeta vive, e escrevi,

Não percebi, que estava de olhos cerrados.

A única crença que me apeguei,

Foi aquela de estar por um minuto,

Ciente de que existia ao seu lado,

Quando ao deparar-me com os sinais,

Não sabia ao certo, quando irias voltar,

Aí eu tive medo, de não poder voar.

Saiba que não sou um anjo,

Nem aqui, nem em outra vida!

Entretanto, vou ver uma nova saída:

A de confiar na sua passagem,

De maneira que sejas a estrela-guia,

E o meu beijo a bebida dos amantes.

Ricardo Oliveira

04/12/2022

Poema n.2.927/ n.72 de 2022.

A) DIGA O QUE ESTE POEMA DIZ PRA VOCÊ?

B) QUE VERSOS TE DIZEM ALGO?

C) QUAL É A PESSOA CENTRAL DESTE POEMA?

D) QUAL SERIA A AMBIENTAÇÃO E PARA QUEM O POETA O ESCREVEU?

E) É REAL OU APENAS UM ROMANCE CRIADO?

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 04/12/2022
Reeditado em 04/12/2022
Código do texto: T7664278
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.