Amor, eu preciso de ti,
de tuas mãos nas minhas,
eu preciso.
Escuta meu canto
que te faço
com minha harpa de céu,
um som do infinito
que nasce em teu peito
e rola para o meu,
como o vento
que carrega
as folhas secas
e as rodopia
num balé de brisas
em todo seu esplendor.
Olho em teus olhos
e me sorris
com tua face de terra
e um arco iluminado
como o chapéu que tu usas
me abraça inteira
na passagem de espelho
ou nos Sonhos de Zebedeu.