A vinte e CINCO anos
Á vinte e cinco anos eu conheci um jovem rapaz
Nossa! Magro e alto! Eu o achei feio e antipático
A verdade é que ele não era nenhum patinho feio
O rosto era de fisionomia forte e teu jeito de paz
Sorridente, brincalhão, glorioso e carismático
Em dois anos noivamos e casamos sem rodeio
Tivemos duas filhas e finalmente um filho
Pensei que ficaríamos juntos pela eternidade
Mas um pedaço da cruz foi cortado por Deus
E ele foi abraçado por nosso Pai, deixou saudade
Ele faria trinta e dois aninhos no mês seguinte
O mundo desmoronou, perdi toda a sanidade
Chorei por dois anos, mas tive que me erguer
Tinha três crianças precisando do amor da mãe
É o amor por meus filhos que me tirou das cinzas
Senti o amor vivo por dez anos, éramos felizes
E hoje basta fechar os olhos e tudo vem na mente
Eu o amei com todas as minhas forças
E sei que ele também me amou
E eu enquanto vida eu tiver vou ama - lô
Não vai ser a morte que vai tirar isso de mim.
Te amo Vic
*1965
*1997
Para o texto: Naquela mesma janela
De: Robnho Da Madeira