Somos dois românticos
que pararam no tempo,
no medieval das horas.
Somos passageiros desse tempo
e nos arqueamos ao infinito
que mora em nossas
mãos de eternidade.
Nossa casa é o universo,
nossas janelas são constelações
e as portas que se abrem,
abrem somente para nós.
Você entra, eu saio,
você sai, eu entro.
Não há regras
nessa lógica
de regra de três.
Somos como
o maino vento,
e é surreal,
uma hora ele
está quieto,
só remanso,
na outra, de repente
vira furacão
e se torna o caos...