Sol e Rega
Todo o ser é um universo
Feito das coisas do mundo
Do concreto ao abstrato
Versos que eu não comungo
Todo o amor me deixa perdido
Porque ele é algo não tangível
Um doce amargo, um imbele ardido
E na percepção ele é inteligível
Mas quando o ser, do verso se aproxima,
E por ele é todo consumido
É quando amor, do verso vira rima,
E até o abstrato se descortina
Pois teu beijo, querida, eu quero sim
Como um sopro de calor
Como as rosas em um jardim
Eu quero mesmo é morrer de amor
Eu te quero, mesmo te perdendo
Meu amar é apenas entrega
Mesmo que sem você me veja morrendo
Para eu florescer no amor
Eu quero é sol e rega