Amor sincero

Tempestades de areia cegaram os olhos

daquela a quem eu mais queria ver.

Já não a vejo, ela não me enxerga.

Não percebe o quanto o orgulho enverga

e com o tempo deixa de ser...

Ela sabe o quanto tivemos,

na realidade de nossos momentos.

Partida, sua ida não leva

o peso de seus esquecimentos.

Recolho-me em prece olhando o vazio.

Sua ausência perturba, remete-me ao frio.

Indiferenças não aquecem um coração solitário.

Distâncias enternecem um viver secundário.

Mas insisto que ela saiba o quanto a quero.

Faço versos amorosos de um amor sincero...

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 05/12/2007
Reeditado em 30/04/2013
Código do texto: T766052
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