Marvida
Nos mares de muitos poluentes
Maretas apaixonadas se juntam
Poluídos mariscos, crestadas pernas,
Águas solicitando vidas, se hibernam.
Feito cardumes homens-rãs lutam,
Enchem-se de esperança,
Aglutinam-se em desejosos círculos
E vice-versa, salvam e aplaudem a vida.
E as violáceas maretas de extremidades
Em sintonias escuras se escapam
E vão, vagueiam, feito mortas quase vivas
No olhar dos transeuntes que perpassam.