Explosão de Estrela

Talvez, talvez... sua profundidade esteja

na vez de tal momento ou instante

que se cria ao som desta bateria que se cala

ao som da viola de oito cordas

numa valsa inesquecível a nos tocar,

estremecer o corpo em sintonia,

num triplo dedilhar de suas cordas

impossível de dimensionar

a força e o poder de sua leveza

que cai feito meteoro

na alma aprisionada em ânsias...

esse dedilhar uníssono de teclas,

esse tocar magnânimo da melodia...

essa pausa entre as notas,

tão profunda, tão sentida,

rasgando o poema num talvez,

num talvez da vez, tal!

que emerge sempre que a saudade

da minha música explode

feito estrela que nascendo está.