COVARDIA 2

A quantas belezas me privei

Abraçado à covardia

Numa noite sem esperar o dia

Descrente, meus olhos fechei

Os anseios em sonhos que sufoquei

Por não crer, elegi o medo minha sina

E na última hora vespertina

O sol se foi, tu com ele... e chorei!

Talvez num novo alvorecer

Venhas junto ao sol, das plagas infinitas

Ouvir as palavras não ditas

Que escondi em meu peito sonhando oferecer!

André da Costa
Enviado por André da Costa em 13/11/2022
Reeditado em 14/11/2022
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