COVARDIA 2
A quantas belezas me privei
Abraçado à covardia
Numa noite sem esperar o dia
Descrente, meus olhos fechei
Os anseios em sonhos que sufoquei
Por não crer, elegi o medo minha sina
E na última hora vespertina
O sol se foi, tu com ele... e chorei!
Talvez num novo alvorecer
Venhas junto ao sol, das plagas infinitas
Ouvir as palavras não ditas
Que escondi em meu peito sonhando oferecer!