Um dia que desnorteia a paz...

 

Sopro perturbador que não permite o sorriso,

Vai-se agonia que aperta a alegria,

Que desnorteia a razão ocultada

No desbravar que acena tão longe da face...

 

No alvorecer, supliquei...

Curar a dor que ao precipício se entregou,

O recuar da alegria que se vai, se esvaiu,

O grito que se sufocou aos fios no vento...

 

Permita-me oh destino traiçoeiro,

A voz que esbraveje afugentando tão imensa angústia,

Do alcance da serenidade

Que branda em pêndulos dos tortuosos caminhos,

Do repousar fraterno

Que ao se despir do dia que ficou com suas amarguras

Acolhe a alma

 

Nunca,

Nunca,

Nunca me deixas sorriso que almejo ao abrir as cancelas,

Que refugia o medo

E expande a sensatez em olhar abstrato...

 

Que cesse o escuro

Envolvido por a chama que devolve a tranquilidade,

Nunca,

Nunca minha áurea que esbanja reflexão

Permita o desistir do novo passo em minha jornada...

 

J Lucivan Alme

Lucivanalmeida.com

J Lucivan Almeida
Enviado por J Lucivan Almeida em 10/11/2022
Código do texto: T7647133
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