Um dia que desnorteia a paz...
Sopro perturbador que não permite o sorriso,
Vai-se agonia que aperta a alegria,
Que desnorteia a razão ocultada
No desbravar que acena tão longe da face...
No alvorecer, supliquei...
Curar a dor que ao precipício se entregou,
O recuar da alegria que se vai, se esvaiu,
O grito que se sufocou aos fios no vento...
Permita-me oh destino traiçoeiro,
A voz que esbraveje afugentando tão imensa angústia,
Do alcance da serenidade
Que branda em pêndulos dos tortuosos caminhos,
Do repousar fraterno
Que ao se despir do dia que ficou com suas amarguras
Acolhe a alma
Nunca,
Nunca,
Nunca me deixas sorriso que almejo ao abrir as cancelas,
Que refugia o medo
E expande a sensatez em olhar abstrato...
Que cesse o escuro
Envolvido por a chama que devolve a tranquilidade,
Nunca,
Nunca minha áurea que esbanja reflexão
Permita o desistir do novo passo em minha jornada...
J Lucivan Alme
Lucivanalmeida.com