Um novo olhar
A alvorada, irmã do poente,
É, pois, o presente que tenho para entregar-te
Oh Musa!
Entrego-te também a simplicidade do
Pensar, pois em teus segredos guardas as
Chaves de todo o encantamento, de toda logica,
Do sentir e pulsar do poeta,
Que já não luta,
Desfruta,
Compartilha este novo olhar!
Sem mesurar o tempo e seus efeitos,
Sem reclamar de ações e defeitos
Sem entregar-se aos sabores dos desejos,
O poeta senta-se livre,
Livre para sonhar, querer, almejar,
Mesmo escravo da Musa
Almejar uma estrela roubar,
A Lua ocupar,
E um belo amanhecer
À Musa entregar.