ARVOREDO
Vi refletido o brilho de prata
Que empresta a lua, somente aos eleitos
E por entre a bruma de véus rarefeitos
Vi a malícia e a virtude da beata...
...Pelejando em teus olhos, que fitavam a lua!
E entre o fascínio e o medo que acua
Prostei-me em júbilo e adoração!
E foi aos pés dos arvoredos
Mais que a doçura das uvas nos vinhedos
Que provei do teu sorriso, no sussurrar de uma canção!